Rubens de Falco da Costa                                      

(São Paulo/SP, 19 de outubro de 1931)                   

(São Paulo/SP, 22 de fevereiro de 2008).

Rubens de Falco foi um ator brasileiro. No início da carreira participou das atividades dos jograis em São Paulo, ao lado de nomes como Armando Bógus, Ruy Afonso, Ítalo Rossi e Felipe Wagner. De marcantes atuações no teatro, tendo participado, entre outras peças, da montagem original de “Os Ossos do Barão” de Jorge Andrade no “Teatro Brasileiro de Comédia” (TBC). Rubens foi ter o grande reconhecimento de crítica e público ao começar a atuar na televisão, sendo frequentemente escalado para papéis em novelas. Sua estreia se deu em “Maria Antonieta”. Falco fez parte do elenco das últimas novelas levadas ao ar pelas TVs Tupi e Manchete, respectivamente “Drácula - Uma História de Amor” e “Brida”. O senhor algoz da personagem-título de “Escrava Isaura”, (Leôncio) um dos maiores vilões da teledramaturgia brasileira é considerado o maior papel de Rubens de Falco na TV. Nesse mesmo veículo, Rubens protagonizou por duas vezes o papel de imperador, (Maximiliano) em “A Rainha Louca” e (Francisco José) em “A Última Valsa”, além de outras personagens de sucesso como o misterioso (Agenor) em “O Grito”, (Samir Hayala) em “O Astro”, (Roberto Stein) o protagonista masculino de “A Sucessora” ou o poderoso (Daniel) em “Gaivotas”. Falco foi também o (Barão de Araruna) na primeira versão da novela “Sinhá Moça”. Rubens de Falco fez outras novelas na TV Globo, “O Rei dos Ciganos”, “Passo dos Ventos”, “Demian, o Justiceiro”, “Supermanoela”, “Gabriela”, “Escalada”, “Dona Xepa”, “Bambolê”, “Pacto de Sangue” e “Salomé”, na TV Excelsior “O Conflito” e “A Muralha”, na TV Tupi “Tempo de Viver”, na TV Bandeirantes “Um Homem Muito Especial”, “Os Imigrantes”, ”O Campeão” e “Maça do Amor”, no SBT “Brasileiros e Brasileiras”, “Sangue do Meu Sangue” e “Os Ossos do Barão”. Falco participou também da regravação de “A Escrava Isaura” na TV Record, desta vez no papel de (Comendador Almeida) pai de (Leôncio). Na TV Cultura, Rubens de Falco fez a série “Confissões de Adolescente”. Rubens esteve nas minisséries “Viver a Vida” na TV Manchete e “Os Maias”, “Padre Cícero”, “Grande Sertão: Veredas” e “Memorial de Maria Moura” na TV Globo. Rubens de Falco trabalhou muito em cinema também, fazendo os filmes “Apassionata”, “Esquina da Ilusão”, “Floradas na Serra”, “O Capanga”, “O Pão que o Diabo Amassou”, “Moral em Concordata” (fazendo o narrador), “Essa Gatinha é Minha”, “Engraçadinha Depois dos Trinta”,  “O Homem que Comprou o Mundo”, “O Impossível Acontece”, “Tempo de Violência”, “Anjos e Demônios”, “Uma Pantera em Minha Cama”, “A Difícil Vida Fácil”, “Missão: Matar”, “Café na Cama”, “O Mau Caráter”, “Deixa Amorzinho...Deixa”, “O Homem da Cabeça de Ouro”, “Nós, os Canalhas”, “O Sósia da Morte”, “Este Rio Muito Louco”, “O Coronel Belmiro Gouveia”, “A Dama de Branco”, “Os Foragidos da Violência”, “Na Hora Texaco”, “Macho y Fibra”, “Um Hombre de Éxito”, “O Monge e a Filha do Carrasco”, “Sonhos Tropicais” e “Fim da Linha”.  Rubens de Falco participou de um filme de muito sucesso “Pixote: A Lei do Mais Fraco”.  Rubens de Falco foi um nome artístico nacional e internacional. Rubens de Falco sofreu um acidente vascular cerebral. Rubens de Falco namorou com a cantora Maria Teresa Mecha Branca. Rubens de Falco morreu vítima de um ataque cardíaco decorrente de embolia.