Ariclê Perez Rangel                      

(Campinas/SP, 07 de setembro de 1943)           

(São Paulo/SP, 26 de março de 2006).  

Ariclê Perez foi uma atriz brasileira. Ariclê foi casada com o diretor de teatro Flávio Rangel. Com intensa carreira teatral, Ariclê participou de mais de quarenta peças, boa parte delas dirigidas por Flávio. Ariclê estreou na montagem de “Electra”. Um dos seus últimos trabalhos foi na peça "Criador e Criatura", na qual interpretava (Capitu). Ariclê atuou em apenas três filmes: “Paixão na Praia”, “Pixote, a Lei do Mais Fraco” e “Quanto Vale ou é por Quilo?” de Sérgio Bianchi, onde teve uma pequena participação, que lhe rendeu um prêmio de atriz coadjuvante no festival do Ceará. Contratada da TV Globo, Ariclê participou ininterruptamente de várias novelas e minisséries. Alguns de seus papéis mais marcantes foram (Elisinha Jordão) da segunda versão de “Anjo Mau”, (Rosa Maria) de “Meu Bem, Meu Mal“ e a (Ametista) de “Felicidade”. Antes Ariclê participou de “Cortina de Vidro” no SBT e de “Como Salvar Meu Casamento”.  Ariclê esteve ainda nas seguintes produções “Canção Para Isabel”, “Sampa”, “Memorial de Maria Moura”, “Decadência”, “Salsa e Merengue”, “Os Maias”, “Sandy & Junior”, “A Casa das Sete Mulheres”, “A Diarista”, “Sob Nova Direção” e “Um Só Coração”. Seu último trabalho foi na minissérie “JK”, como mãe de Juscelino, (Júlia Kubitschek), na segunda fase da trama. Ariclê Perez era uma das atrizes prediletas de Maria Adelaide Amaral, autora da minissérie. Ariclê Perez sofria de depressão e se suicidou, pulando da janela de seu apartamento onde vivia sozinha.