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NÉLSON CAVAQUINHO (74 anos)

ID: h1314 Categoria: Cantores/Músicos Date : Friday 19th February 2021 10:00:00 pm Tipo : Image / Photo

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Resenha

Nélson Antônio da Silva                 

 

(Rio de Janeiro/RJ, 29 de outubro de 1911)                   

(Rio de Janeiro/RJ, 18 de fevereiro de 1986).

 

Nélson Cavaquinho foi um importante músico e cantor brasileiro. Sambista carioca, compositor e cavaquinista na juventude, na maturidade optou pelo violão, desenvolvendo um estilo inimitável de tocá-lo, utilizando apenas dois dedos da mão direita. Seu envolvimento com a música se inicia na família. Seu pai, Brás Antônio da Silva era músico da banda da “Polícia Militar” e seu tio Elvino tocava violino. Depois, morando na Gávea, Nélson Cavaquinho passou a frequentar as rodas de choro. Foi nessa época que surge o apelido que o acompanharia por toda a vida. Nélson Cavaquinho se casou por volta dos seus vinte anos com Alice Ferreira Neves, com quem teria quatro filhos e na mesma época consegue, graças a seu pai, um trabalho na polícia fazendo rondas noturnas a cavalo. E foi assim, durante as rondas, que conheceu e passou a frequentar o morro da Mangueira, onde conheceu sambistas como Cartola e Carlos Cachaça. Nélson Cavaquinho deixou mais de quatrocentas composições, entre elas clássicos como "A Flor e o Espinho" e "Folhas Secas", ambas em parceria com Guilherme de Brito, seu parceiro mais frequente. Por falta de dinheiro, depois de deixar a polícia, Nélson eventualmente "vendia" parcerias de sambas que compunha sozinho, o que fez com que Cartola optasse por abandonar a parceria e manter a amizade. Sua primeira canção gravada foi "Não Faça Vontade a Ela", por Alcides Gerardi, mas não teve muita repercussão. Anos mais tarde foi descoberto por Ciro Monteiro que fez várias gravações de suas músicas. Nélson Cavaquinho começou a se apresentar em público apenas no Zicartola”, bar de Cartola e Dona Zica no centro do Rio. Nélson Cavaquinho lançou seu primeiro LP, "Depoimento de Poeta", pela gravadora “Castelinho”. Suas canções eram feitas com extrema simplicidade e letras quase sempre remetendo a questões como o violão, mulheres, botequins e, principalmente, a morte, como em "Rugas", "Quando Eu me Chamar Saudade", "Luto", "Eu e as Flores" e "Juízo Final". Com mais de cinquentaanos de idade, conheceria Durvalina, trinta anos mais moça do que ele, sua companheira pelo resto da vida. A escola de samba “G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira homenageou Nélson Cavaquinho pelo seu centenário. "O Filho Fiel, Sempre Mangueira" é o nome do enredo que a agremiação levou para a avenida. Nélson Cavaquinho vitimado por um enfisema pulmonar.

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