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DIRCINHA BATISTA (77 anos)

ID: m1086 Categoria: Cantoras/Músicas Date : Wednesday 25th November 2020 10:00:00 pm Tipo : Image / Photo

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Resenha

Dirce Grandino de Oliveira                          

 

(São Paulo/SP, 07 de abril de 1922)               

(Rio de Janeiro/RJ, 18 de junho de 1999).

 

Dircinha Batista foi uma atriz e cantora brasileira com atuação em rádio, cinema, teatro, TV e música. Filha de Batista Júnior e irmã de Linda Batista, Dircinha Batista foi uma cantora de enorme sucesso. Em mais de quarenta anos de carreira, Dircinha gravou mais de trezentos discos em 78rpm, com muitos grandes sucessos, especialmente músicas carnavalescas. Dircinha trabalhou em dezesseis filmes. Uma criança prodígio, Dircinha começou a se apresentar em festivais aos seis anos de idade. Ela começou a participar dos shows de seu pai no Rio de Janeiro e em São Paulo a partir daquele ano. Dircinha e sua irmã Linda conheceram a fama ainda jovens e logo conquistaram a admiração do então presidente Getúlio Vargas que lhes elevou a condição de "patrimônio nacional" e se tornaram campeãs de vendas da RCA Victor. Ainda no apogeu de sua carreira Dircinha já brigava com a depressão e costumava a se internar em clínicas e sanatórios. Aos treze anos, Dircinha fez o filme Alô, Alô, Brasil de Wallace Downey e no ano seguinte em Alô, Alô Carnaval de Adhemar Gonzaga, outro grande sucesso da época das chanchadas. A carreira da cantora "decolou" depois que Francisco Alves a apresentou em seu programa na Rádio Cajuti como "a menina que possuía uma garganta de pássaro". Dircinha Batista   foi eleita rainha do rádio. Aos oito anos, Dircinha Batista gravou seu primeiro disco, para a Columbia”, com duas composições de Batista Júnior, "Borboleta Azul" e "Dircinha". Dircinha se tornou membro do programa de Francisco Alves na Rádio Cajutionde trabalhou até os dez anos, então se mudou para a Rádio Clube do Brasil. Dircinha Batista gravou "A Órfã" e "Anjo Enfermo" de Cândido das Neves, com acompanhamento do compositor ao violão, junto de Tute.  Benedito Lacerda a convidou para gravar seu samba "Não Chora" com ele, como solista (com Darci de Oliveira). Depois da gravação, não sabendo o que usar no outro lado do disco, ele pediu a Nássara (que estava no estúdio) para dar a ela uma de suas canções. Nássara só tinha a primeira parte de uma marchinha, mas logo a finalizou e Dircinha gravou seu primeiro grande sucesso, "Periquitinho Verde", que estourou no Carnaval do ano seguinte. Dircinha Batista trabalhou nos filmes "Futebol em Família", "Bombonzinho" e "Banana da Terra" e, em Belo Horizonte recebeu a faixa de melhor cantora, do governador Benedito Valadares. Dircinha Batista gravou "Tirolesa", um dos grandes sucessos do Carnaval e venceu um concurso promovido pelo jornal "O Globo" para escolher a cantora preferida da capital federal. No mesmo ano, Batista teve muitos outros sucessos, "Moleque Teimoso", "Era Só o Que Faltava” e "Mamãe, Eu Vi um Touro". Dircinha Batista teve sucesso no Carnaval com "Katucha" e participou do filme "Laranja da China". Batista também teve sucesso com "Upa, Upa", "Nunca Mais" , "Acredite Quem Quiser" e "Inimigo do Batente". No mesmo ano, assinou um contrato milionário com a Rádio Ipanema e fez sua primeira turnê internacional para ArgentinaDircinha Batista participou do filme "Entra na Farra" e três anos depois, de "Abacaxi Azul". Dircinha Batista fez sucesso com "Eu Quero É Sambar", participou do filme "Fogo na Canjica, foi coroada rainha do Rádio. Trabalhando na Rádio Nacional e no Rádio Clube, apresentou o programa "Recepção" na “Rádio Clube”, que era dedicado aos compositores populares brasileiros. Sua atuação neste programa lhe rendeu uma placa de prata na SBACEM e um troféu pela UBC. Dircinha Batista atuou no teatro pela segunda e última vez e teve um de seus maiores sucessos com "Se Eu Morresse Amanhã de Manhã". Dircinha Batista atuou no filme "Carnaval em Caxias"  e depois em "Guerra ao Samba", "Tira a Mão Daí" e "Depois Eu Conto", "Metido a Bacana", "É de Chuá" e "Mulheres à Vista". No Carnaval fez sucesso com "Mamãe, Eu Levei Bomba". Dircinha Batista foi contratada pela TV Tupi. Ainda fez sucesso com "A Índia Vai Ter Neném". Desgostosa pela falta de memória nacional e abalada pela morte da mãe, Dircinha Batista parou de cantar. Dircinha Batista conheceu o cantor José Ricardo que amparou ela e as irmãs (Odete e Linda), acolhendo-as como membros de sua família. O musical “Somos Irmãs”, estrelado por Nicette Bruno e Suely Franco, conta a história de vida das cantoras. Cercada pela mãe e sem jamais ter se casado, Dircinha se trancou para o mundo depois da morte de Dona Neném, a partir daí permaneceria isolada em seu apartamento em Copacabana aos cuidados da irmã Linda. Nos últimos anos, vivia praticamente isolada do mundo, internada no “Centro Gerontológico Mercedes Miranda”, da “Casa de Saúde Dr. Eiras”, em Botafogo. Dircinha Batista morreu de parada cardíaca.

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